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Conferencistas e Resumos

BAIRRO DO AMOR

Alice Lopes - Moderadora

​Júlio Machado Vaz - Amores e desamores no confinamento 

Falar-se-á brevemente dos relatos obtidos na clínica sobre as dinâmicas de casal presenciais durante os confinamentos, as dinâmicas à distância e os processos de sedução durante os mesmos períodos. Salientar-se-á a relação inversa entre o tempo dos relógios e o tempo psicológico. Serão também abordados processos reflexivos individuais e as consequências da retoma da vida “normal”. 

Júlio Machado Vaz - 75 anos. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Especialista em Psiquiatria pela Ordem dos Médicos. Ex-regente da disciplina de Antropologia Médica no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Professor Auxiliar a título definitivo aposentado.

consultoriodrjmv@gmail.com

Ana Marques Lito - A subjetivação do Outro e do coletivo: e o sentido de (des)humanidade, hoje!
… a liberdade e a arte, do perplexo à tecelagem dos vínculos amorosos 

​Vivemos tempestades climáticos e humanas à escala planetária como também uma revolução tecnológica de trans-formação civilizacional sem precedentes. Nesta frenética actualidade observa-se a pulsão da repetição e da circularidade evolutiva entre Eros e Thanatos. Os ecossistemas sobrevivem nesta intensa e insaciável pró-cura de novas ordens para o sujeito desejante num coletivo instável: confunde-se o sentido de humanidade com a dominação e apropriação subjetiva do outro à custa da dignidade e da liberdade. A violência, o presentismo e as técnicas mais eficazes para a atingir o poder, o prazer e a felicidade generalizada sem limites, não serão uma forma suprema de narcisismo como também de luta apocalíptica por eu ideal, em que o sujeito do grupo ( Aulagnier, 1975; Kaes, 2007) recusa a diferença geracional e a singularidade identitária numa disrupção aleatória da ética do amor?

Estaremos nós humanos a viver em perplexidade, o pragmatismo esvaziado de tempo e de projeto sem memória, amores descarnados de respeito pela intimidade, partilhada ou não, de vínculos que ligam conjugalidades adoecidas? Como se pensa os vínculos amorosos infletidos na vida contemporânea? A nossa proposta é refletir como a arte da criação, da escuta psicanalítica da complexidade humana, enquanto tecelão do afectos (Lito, 2013; 2015). Como se se operam os processos de simbolização das sombras da condição humana, os processos transferenciais de cuidar/tratar, laçar e desenlaçar os novelos viciosos transgeracionais da condição de ser e estar com os pacientes?​

Ana Marques Lito - Psicóloga Clínica/ Psicoterapeuta e Supervisora/ OPP; Psicanalista, Formadora na SPP/IPA, Supervisora SPP/COFAP; Doutorada em Psicologia Clínica e Professora Universitária de Universidades Publicas e Privadas; Psicodramatista e Formadora da SPPPG. Representante da SPP no Comité COFAP/IPA e orienta o Grupo de Estudos Teórico Clínico- O Psicanalista que escuta a subjetivação do casal e da família na Sociedade Portuguesa de Psicanálise. Tem publicado artigos e capítulos científicos em revistas e publicações nacionais e internacionais.

anamarqueslito@gmail.com 

Luís Fernandes - Não me toques: O contactless relacional

Do poema de Jorge Palma que a comissão organizadora enviou junto com o convite para uma comunicação retenho os versos seguintes:

Epá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão

 

Estamos no século da solidão, como advoga Noreena Hertz? Sob a capa ilusória das redes sociais, estamos sozinhos? Que está a acontecer aos vínculos numa sociedade que tem vindo a reduzir sistematicamente o contacto?

O contacto foi substituído pelo contactless: o eletrónico e o virtual substituem o olhar, a pele, a voz. Alguns sinais:

- a sociedade de risco (Ulrich Beck)  incita ao amor sem riscos (Alain Badiou), que é o amor virtual vivido à distância?

- as sociedades da pressa e do stress, dando a ilusão de tempo ocupado na velocidade engendrada pelo virtual, compelem à solidão  (Christophe Desjours)?

-  a sociedade do bem-estar, com os avanços tecnológicos da medicina sem contacto, está a desumanizar os  cuidados de saúde?

- com o advento do contactless, o toque está a transformar-se em assédio?

Luis Fernandes - Professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, investigador do Centro de Ciências do Comportamento Desviante.

Membro das Comissões de Ética da Ordem dos Psicólogos e da Universidade do Porto.

Com o nome literário de João Habitualmente, tem obra publicada em vários géneros, desde a poesia ao conto, desde a microficção ao diário.

jllf@fpce.up.pt

WORKSHOP 1

Manuel Falcón - La Bolsa Elástica: Variaciones em el sí mismo sicológico ante situaciones de vulnerabilidad  

Este taller pretende crear un espacio de reflexión sobre los territorios personales, a partir de experiencias sobre lo interno y lo externo, sobre las imágenes, las emociones y las sensaciones percibidas, en las situaciones de vulnerabilidad con las que trabajamos con los pacientes, en el escenario sicodramático, poniendo énfasis en la “lectura de formas”.

La técnica de la “bolsa elástica” la creó Rojas-Bermúdez junto con otras técnicas derivadas de los objetos intermediarios (OI) y de los objetos intraintermediarios (OII). Desde hace años la he ido implementando en casos de violencia familiar y desprotección infantil, para el abordaje sicodramático y sociodramático con pacientes y familias en situaciones de gran vulnerabilidad.

Este instrumento nos llevará a conectar con las sensaciones exteroceptivas, propioceptivas e interoceptivas, y a experimentar las variaciones en nuestro Sí Mismo Sicológico (SMS), ante situaciones comprometidas o de riesgo.

Manuel Falcón - Sicólogo. Director de Sicodrama (ASSG-RB). Sicoterapeuta (FEAP). Sicoterapeuta Familiar (AEIDTF). Máster en Psicoterapia Relacional (US). Specialist Certificate in Psychotherapy (EFPA). European Certificate in Psychology. Trabaja en el Equipo de Tratamiento Familiar (ETF) del Ayuntamiento de Alcalá de Guadaíra (Sevilla-España) y en Consulta Privada, en el ámbito de la desprotección infantil y la violencia familiar, desde hace más de 20 años. Docente del Centro de Sicodrama Rojas-Bermúdez (CSRB). 

mfalko@hotmail.com

​WORKSHOP 2

Paula Lucas e Dora Lourenço - O meu amor existe - À procura de um psicodrama de vínculos no aqui-e-agora

O meu amor tem lábios de silêncio/ e mãos de bailarina (...) O meu amor tem trinta mil cavalos/ a galopar no peito (...) O meu amor ensinou-me a chegar (...) O meu amor ensinou-me a partir (...), mas antes ensinou-me/ a não esquecer que o meu amor existe. 

Partindo da música de Jorge Palma, desafiaremos o grupo a procurar os lugares onde o amor existe: no abraço, no cuidar, na paixão, nas chegadas e nas partidas. E daí partiremos para a possibilidade de exploração dos restantes vínculos de ódio, de conhecimento e de reconhecimento, tais como descrito por Bion e por Zimmerman.

A entrada em contacto com estes elos emocionais e relacionais, nas suas dimensões intra, inter e transpessoais, será promovida num aquecimento grupal, através de palavras, frases e imagens. Depois de aquecido o grupo e da escolha sociométrica de pequenos grupos, os temas emergentes serão trabalhados. As dramatizações desses temas virão depois a palco com recurso a diversas técnicas psicodramáticas, como a realização simbólica e a estátua, enriquecidas com técnicas intermodais, utilizando música gravada e instrumentos musicais.

 

Paula Lucas - Psicóloga Clínica pelo ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada, com especialidade avançada em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicoterapia pela Ordem dos Psicólogos Portugueses e Mestre em Musicoterapia pela Universidade Lusíada. É Psicodramatista pela SPPPG – Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo, com experiência no trabalho com jovens em risco e, recentemente, nos comportamentos aditivos.

paulacclucas@hotmail.com

 

Dora Lourenço - Psicóloga Clínica, licenciada pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, com especialidade avançada em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicoterapia pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. É Psicoterapeuta em consultório privado e desenvolve projectos em contextos institucionais, com organizações não governamentais, na área da Prevenção para a Saúde Mental. É Membro da Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo e Membro

candidato da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.

doragarcialourenco@gmail.com

WORKSHOP 3

Joana Gonçalves, Eneia Araújo Bexiga e Maria João Mendes - O primeiro olhar

Este workshop terá como inspiração a importância do olhar e do sonhar/sentir do primeiro objeto externo, para a construção da vida psíquica com um sentido de continuidade e singularidade.

Para Winnicott, para que o sujeito nasça psiquicamente e possa “se ver", precisa inicialmente de “ser visto” e escutado. Bion diz-nos que precisa igualmente de ser sonhado pelo objeto. Bem como precisa da fala do objeto primário suficientemente bom, seguro e constante, que através de comunicações sensíveis, táteis, sonoras, cinestésicas e visuais, dão o mote para o mundo onírico do novo ser que se está a formar.

Tal como o bebé, um grupo não nasce sem um ambiente seguro e suficientemente capaz de sonhar e sentir primeiro o soma/corpo e só depois tem acesso às emoções e ao mundo interno. Propomos uma tentativa de parar o tempo e apenas estar com… olhos nos olhos… como quem descobre um novo ser e se deixa manejar e sentir com todos os sentidos à flor da pele.

Os teus olhos

 

Nos teus olhos me vejo pela primeira vez;

Vejo o teu sorriso a brilhar.

 

No teu corpo me sinto pela primeira vez,

Defino os meus contornos e começo a palrar.

 

Nos teus olhos vejo o mundo pela primeira vez;

Neles me vejo com asas e posso acreditar.

 

Na melodia da tua voz me embalo pela primeira vez;

E te levo comigo no meu voar.

Joana Gonçalves - Psicóloga clínica e da saúde e comunitária. Com mestrado pré-Bolonha em psicopatologia e psicologia clínica. Psicanalista pela AP. Psicodramatista Psicanalítica pela SPPPG. Com experiência com grupos em vários contextos, trabalhou em autarquia, nas escolas, em bairros sociais e também na clínica privada. Tendo começado a fazer teatro na adolescência o casamento com o psicodrama era inevitável. Trabalhou como psicóloga clínica e da saúde no hospital de Vila Franca de Xira e atualmente trabalha no Hospital Pulido Valente da ULS S. Maria. Faz psicoterapias individuais e de grupo a jovens do serviço de Psiquiatria da infância e da juventude deste hospital.

joanagoncalves1980@gmail.com

Eneia Araújo Bexiga - Psicóloga Clínica e Educacional Membro da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica. Tem desenvolvido trabalho na área nos contextos da saúde e da educação. Atualmente desempenha funções de psicóloga na ULS S. José no pólo do Hospital Curry Cabral e em clínica privada. Experiência com grupos em vários contextos desde institucional a privado.

eneiaraujo.b@gmail.com

 

Maria João Mendes - Psicóloga clínica e da Saúde, psicoterapeuta e com formação em Psicodrama Psicanalítico. Exerce funções de psicóloga no Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental da Infância e Adolescência, do Departamento de Pediatria do ULS S. Maria.
mariamendes1@hotmail.com

A GUERRA DAS ROSAS

João Paulo Ribeiro - Moderador

Helena Eirô Ferreira e Carla Mendes - Bordar os afetos: uma ode ao feminino

Os Lenços dos Namorados é o mote para pensar e discutir a transmissão simbólica de afetos, tradição e cultura. Importámo-nos com os saberes transmitidos entre gerações e, em particular, com o lugar da mulher inserida em tempos e em espaços muitas vezes áridos ao género feminino. Com base no referencial teórico das ciências sociais e da psicanálise discutimos a manifestação
simbólica de realidade psíquica, emocional e social da mulher portuguesa, que encontrou no bordar o contar de uma identidade coletiva. Pensar que estas mulheres usavam saberes artesanais transmitidos pelas gerações anteriores para se exprimirem, é poder atribuir-lhes um lugar de antecipação, de iniciativa amorosa e de exposição das suas origens. Por isso, entendemos que, subjacente ao lenço de amor, há uma ode ao feminino, com as suas peculiares práticas familiares
e afetivas. Simbolicamente perpetuaram na cultura e na família ao longo das gerações histórias coloridas que não podem ser apagadas.

Helena Eirô Ferreira - Psicóloga Clínica. Psicoterapeuta. Psicodramatista. Mestre em Aconselhamento Dinâmico (ISMT). Docente do curso de Mestrado em Intervenção em Contextos de Risco na ESE-ISPP. Membro da OPP. Membro e Vice-Presidente da Poiesis Analitika (Associação Portuguesa de Psicanálise de Casal e Família). Membro da SPPPG (Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo). Autora de publicações na área da intervenção psicanalítica de casal e família e da parentalidade.

helenaeiro@gmail.com

Carla Martins Mendes - Psicóloga Clínica. Doutora em Psicologia Clínica (PUC-Rio). Especialista em Psicoterapia de Casal e Família (PUC-Rio). Membro efetivo da Associação Brasileira de Psicanálise de Casal e Família (ABPCF). Membro da AIPCF (Associação Internacional de Psicanálise de Casal e Família). Autora de vários obras científicas e co organizadora da obra Famílias Contemporâneas: Diversidade à luz da Psicanálise de Casal e Família.

carlamartimendes@gmail.com

Manuel Falcón - Cuando el amor no es suficiente: intervención sicodramática en las historias de violencia

Con esta Comunicación pretendo reflexionar acerca del trabajo sicodramático individual y sociodramático con parejas y familias, en la que se producen situaciones de violencia. La importancia de la intervención con el sicodrama del modelo Rojas-Bermúdez, y especialmente con el trabajo con la imagen sicodramática, y las técnicas derivadas de ésta, con su posterior “lectura de formas”, nos permite anticiparnos a situaciones relacionales que desembocarían en situaciones de maltrato físico o/y emocional. El trabajo transgeneracional con utilizando las herramientas sicodramáticas que nos ofrece el modelo R-B, nos aporta grandes ventajas a la hora de trabajar en la prevención y el tratamiento de la violencia relacional.

Manuel Falcón - Sicólogo. Director de Sicodrama (ASSG-RB). Sicoterapeuta (FEAP). Sicoterapeuta Familiar (AEIDTF). Máster en Psicoterapia Relacional (US). Specialist Certificate in Psychotherapy (EFPA). European Certificate in Psychology. Trabaja en el Equipo de Tratamiento Familiar (ETF) del Ayuntamiento de Alcalá de Guadaíra (Sevilla-España) y en Consulta Privada, en el ámbito de la desprotección infantil y la violencia familiar, desde hace más de 20 años. Docente del Centro de Sicodrama Rojas-Bermúdez (CSRB).

mfalko@hotmail.com

Cláudia Túlio - Sofrer de amor: as suas implicações no narcisismo do adolescente

A autora aborda a importância do vínculo amoroso na construção do narcisismo na adolescência, destacando o desgosto amoroso e as suas repercussões na relação com o corpo e com a sexualidade. Apresenta uma vinheta clínica onde destaca a função transformadora do grupo de psicodrama na reconstrução da imagem corporal do adolescente.

Cláudia Túlio - Psicóloga Clínica desde 1998, Psicodramatista formada na SPPPG e psicanalista da SPP. Exerce a sua atividade clínica em contexto privado e participa na formação de candidatos da SPPPG e da SPP.

claudiatulio76@gmail.com

WORKSHOP 4

Renny Gil - SOCIOPSICODRAMA. Aquelas Pequenas Coisas: Detalhes Invisíveis, Grandes Encontros

​Neste workshop de sociopsicodrama, exploramos a profunda conexão entre os pequenos detalhes e os encontros significativos que muitas vezes passam despercebidos. Através de exercícios introspectivos e atividades de construção coletiva, os participantes adentram-se no mundo do invisível e do inconsciente, descobrindo como estes detalhes subtis impactam as nossas vidas de maneiras poderosas. Desde a reflexão sobre encontros fugazes até à valorização do que normalmente fica em segundo plano, este workshop convida a uma exploração profunda da riqueza da experiência humana através daquelas pequenas coisas que fazem parte essencial do nosso mundo quotidiano.

Renny Gil Diaz - Sociopsicodramatista - Psicólogo Venezuelano emigrado em Portugal desde 2017, com mais de 10 anos de experiência de trabalho a nível clínico psiquiátrico. Graduado da Escola Venezuelana de Psicodrama e membro fundador do Instituto Sul-americano de Sociopsicodrama, atualmente Red Issopsi. Trabalha como psicólogo em residências de Autonomização e Inclusão em Aveiro-Ovar, e realiza psicoterapia de grupos com enfoque psicodramático e teatro playback psicoterapêutico na cidade de Aveiro.

rennyrgil@gmail.com

WORKSHOP 5

Telma Batista e Vera Reynaud da Silva - Amor e (des)amparo

O amor e o desamparo entrelaçam-se como fios num tecido complexo, moldando a subjetividade humana e influenciando profundamente as nossas relações interpessoais.

Desde o nascimento somos marcados por uma condição inegável: o desamparo. Somos seres prematuros, dependentes do outro para suprir as nossas necessidades básicas e garantir a nossa sobrevivência. Essa fragilidade inicial confronta-nos com a angústia da falta, despertando a busca incessante por um objeto que nos possa acolher e amar.

O amor nas suas diversas formas, oferece a sensação de segurança, de pertença e plenitude que tanto almejamos. Seja no amor materno, no amor romântico ou no amor fraternal, buscamos no outro a mitigação da angústia e a confirmação da nossa existência.

Neste workshop convidamos as pessoas a pensar/questionar/vivenciar como o amor pode amparar, mas também desamparar. E terá o amor a capacidade de amparar o desamparo causado pelo próprio amor? 

Telma Batista - Psicóloga Clínica com especialização na área clínica da saúde e na área da educação e em necessidades educativas especiais. Com formação em Psicodrama pela SPPPG. É diretora de um grupo de psicodrama de adultos em Aveiro. Exerce psicologia clínica com jovens e adultos em clínicas privadas. 

telmabat@gmail.com


Vera Reynaud da Silva - Psicóloga Clínica e da Saúde com especialidade avançada em psicoterapia. Psicodramatista, pela SPPPG, desenvolve atividade de psicodramatista tanto como diretora como de ego-auxiliar.  A exercer funções no Hospital de Vila Franca de Xira e em consultório privado em Lisboa.

veracreynaud@gmail.com

WORKSHOP 6

Carla Maia e Ângela Bouça - Os lugares que nos habitam

Uma co-construção poética à volta da nossa geografia relacional e afetiva.

Ângela Bouça - Psicóloga clínica, atualmente na Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos, com especialidades avançadas em Psicoterapia, Psicologia Comunitária e Psicogerontologia, Terapeuta Familiar, Psicodramatista Psicanalítica 

angela.bouca@gmail.com

Carla Maia - Psiquiatra da Infância e da Adolescência e diretora do Serviço  de Psiquiatria da Infância e da Adolescência (PIA) da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa onde coordena uma  Equipa Comunitária de Saúde Mental da Infância e da Adolescência – Projeto Piloto.   

Tem formação em Terapia Familiar e Sistémica pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e em Psicodrama Psicanalítico pela Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo. 

60672@chts.min-saude.pt 

A PELE QUE HÁ EM MIM

Luisa Branco Vicente - Moderadora

TERTÚLIA: uma conversa animada com:

Patrícia Câmara

Psicóloga Clínica, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicoterapia pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, Pós-graduada em Psicopatologia e Psicologia Clínica pelo ISPA-Instituto Universitário. Psicoterapeuta e Psicanalista pela Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP), onde exerce funções formativas. Membro da Direcção da AP, e Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática. Coordenadora Científica da Especialização Avançada pós-universitária em Medicina Psicossomática: uma abordagem psicossomática do adoecer, do Instituto Português
de Psicologia. Pertence à Lista de Especialistas da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).

Editora, autora e tradutora na Climepsi Editores.

 

Jorge Castro Guedes

Encenador, tradutor, redactor publicitário, fundador e diretor artístico da Seiva Trupe. Iniciou-se no teatro como ator aos 13 anos, e como encenador em 1977, contando já com mais de cem encenações. Foi director artístico do Centro Dramático de Viana do Castelo, fundador do Dogma\12 - Estúdio de Dramaturgias de Língua Portuguesa, e fundador e director artístico do
Teatro Estúdio de Arte Realista (TEAR). Encenador convidado de várias companhias de teatro, nomeadamente: Teatro Nacional D. Maria II, Serviço Acarte da Fundação Calouste Gulbenkien, Casa da Comédia, Teatro Raul Solnado, Teatro da Trindade, Seiva Trupe, entre outros. Autor e apresentador do programa “Dramazine” da RTP (entre 1990 e 1993). Colaborador em diversas revistas e jornais da especialidade e generalistas, e professor convidado em várias escolas superiores e profissionais de teatro. Mestre em Artes Cénicas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Em 2021 recebeu a Medalha de Mérito Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores.

WORKSHOP 7

Lúcio Santos e Raúl Melo - Conta-me histórias... - A utilização de Narrativas Interativas como Metodologia de Intervenção com Grupos

"O vínculo de Amor nasce do desejo, motivação, carência, encontros e desencontros. As histórias são tantas quantos os protagonistas. Intervir a partir delas é o dia a dia do Psicodramatista. A narrativa traz consigo a identificação com a personagem, o diálogo com as emoções desencadeadas, que se assume como ponto de partida para a ação e para a transformação da realidade, através da interação com os outros e consigo próprio.

Neste workshop propomo-nos, partindo de temas prementes, selecionados pelos participantes, construir interactivamente um enredo, que leve a uma reflexão conjunta, que permita identificar, numa perspetiva prática, linhas orientadoras e estratégias de intervenção sobre as referidas temáticas. Pretende-se, deste modo, ilustrar o potencial das Narrativas Interativas como metodologia de intervenção, ajustável aos diferentes contextos de intervenção e problemáticas emergentes."

Lúcio Santos - Psicólogo Clínico, especialista na área da Psicologia Clínica e da Saúde. Psicodramatista, com Formação em Psicodrama Psicanalítico de Grupo pela SPPPG. Presidente da Direção da ARISCO - Instituição para a Promoção Social e da Saúde. Autor e Coordenador de diferentes Programas de Prevenção e Promoção da Saúde e Cidadania.

lucio.santos@arisco.pt

Raúl Melo - Psicólogo Clínico, especialista em Saúde, Educação e Intervenção Comunitária. Pertence aos quadros do Ministério da Saúde desde 1987. Formação em Psicodrama Psicanalítico de Grupo. Membro fundador e atual elemento da Direção da ARISCO - Instituição para a Promoção Social e da Saúde. Autor de diferentes Programas de Prevenção e Promoção da Saúde.

raul.melo@arisco.pt

WORKSHOP 8

António Nabais e Sara de Sousa - Vínculos de Amor que emergem do Cinedrama – uma experiência Sociodramática

Pretendemos mobilizar o cinema, em particular clipes de filmes, enquanto objeto intermediário (Rojas-Bermudez; 1970) na mediação de comportamentos comunicacionais e expressivos por parte do protagonista, que é o grupo (Cruz, A.S.; 2014). O Cinedrama, irá permitir que os participantes se relacionem com o mundo das pessoas e dos objetos, dentro e fora da tela e do palco. Desta forma, pretende-se que alcancem a espontaneidade necessária para compreenderem a si próprios e ao outro, de forma a envolverem-se, através de novas respostas, numa interação que se pretende construir através de vínculos espontâneos e criativos (Sousa, S; 2021). Através da linguagem performativa, iremos invocar a vulnerabilidade que o amor convoca na vida individual e social, como meio de ampliar a autenticidade e espontaneidade presente na relação.

António Nabais - Diretor de Sociodrama; Sócio Didata da Sociedade Portuguesa de Psicodrama (SPP); Vogal da Direção da SPP; Doutor em Enfermagem pela Universidade de Lisboa; Mestre em Sociologia pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa; Professor Adjunto da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra; Membro da Coordenação Regional de Saúde Mental de Lisboa e Vale do Tejo.

antunesnabais@gmail.com

                             

Sara de Sousa - Diretora de Sociodrama; Sócio Didata da SPP; Secretária da Assembleia Geral da SPP; Doutora em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto; Mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Licenciada em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (ESS-PP); Professora Adjunta na ESS-PP; Membro da Coordenação Regional de Saúde Mental do Norte.

ssousas@gmail.com

WORKSHOP 9

Teresa Nova e Teresa Domingos - A experiência emocional na construção da díade

A partir da intensidade da experiência sensorial das cores, formas e padrões de sons, procura-se explorar a construção de uma díade e a possibilidade de evoluir do inefável ao verbal.  

A díade fica, então, envolta por um mistério e uma beleza que é preciso tolerar – interior/exterior, presença/ausência da mãe são desconhecidos para o bebé. A função alfa, ao contribuir para a representação simbólica dos vínculos positivos e negativos, permite que a imaginação criativa encontre uma imagem interna, que simbolize o impacto estético que inundou os sentidos.

Desta forma, procura-se estimular a espontaneidade de uma resposta emocional ao vínculo criado pela díade que, segundo D. Meltzer, é a condição para a apreensão da beleza e, para uma intimidade apaixonada com outro ser humano. Pois, segundo o autor “toda a psicopatologia tem as suas bases primárias na fuga à dor do conflito estético”.

Teresa Nova - Psicóloga Clínica pelo I.S.P.A. – Instituto Superior de Psicologia Aplicada. A exercer clínica privada há 20 anos com adultos e jovens adultos. Formação em E.M.D.R. e Hipnose Clínica. Psicodramatista, pela SPPPG e diretora de um grupo de adultos.

teresanova@sapo.pt

Teresa Domingos - Psicóloga pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Porto. Especialização em Psicologia Educacional e Clínica. A exercer clínica privada há 15 anos com crianças, adolescentes e adultos. Formação em supervisão e psicoterapia psicanalítica, pela Sociedade Portuguesa de Psicanálise. Psicodramatista, pela SPPPG e Ego-Auxiliar de um grupo de adultos.

teresa.dom@gmail.com

Grupo de Teatro Playback do Porto 

Somos a primeira companhia de Teatro Playback no Porto, fundada em 2024 pela Apuro - Associação Cultural e Filantrópica, com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da Junta de Freguesia do Bonfim. A companhia é composta por um conjunto diverso de pessoas que partilham da vontade de "teatrar" em todos os lugares, para e com todas as pessoas. Inclui membros do projeto Do Lado de Fora, nomeadamente em situação de sem-abrigo ou exclusão. Nasceu para Ser e Criar comunidade(s), e encontra-se de pulmões cheios de entusiasmo!

 

O Teatro Playback é uma forma interativa de teatro de improviso, que resulta da escuta, compreensão e representação de histórias pessoais contadas pelo público.

apuro.associacao@gmail.com

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